segunda-feira, 8 de junho de 2009

Amplamente nada..


Recuo no mais intimo sentimento de angustia profundo,
Inspiro, soletro o paladar de uma voz,
Reconheço te lá ao fundo,
Silencio e alma a sós…

Avanço e recuo numa procura sem fim,
Situei me em pleno ar numa estrada vazia,
Dirijo o meu batel num frenesim,
Transvazo a perturbação dura e fria.

Fermento o espaço numa pertinência,
Ouço os céus a baterem lá no alto,
Vejo o pássaro a pedir clemência,
Interiorizo este encalço…

Tiranizo o molde imperfeito,
A procura do ímpeto certo,
Esqueço -me do braço direito,
Nesse nunca encontrará inserto.

1 comentário: